Depois de 2 semanas de folga, deslocámo-nos ao Pavilhão do Barrô para defrontar a formação local. Esperávamos um jogo difícil, mas estávamos confiantes que seríamos capazes de realizar uma exibição condizente com a nossa valia e, deste modo, alcançarmos um resultado positivo.
Os primeiros minutos de jogo anunciaram a toada que manter-se-ia durante toda a partida: ritmo elevado, preocupação em ocupar bem os espaços, duas equipas à procura dos 3 pontos.
Ao maior domínio territorial da equipa da casa, respondíamos com segurança defensiva em todas as zonas do campo e transições eficazes, o que nos permitia atacar sempre com muita intencionalidade a baliza adversária. Assim, depois de já termos desperdiçado algumas ocasiões (a esta altura já tínhamos enviado uma bola ao ferro), chegámos à vantagem no marcador.
No entanto, em duas falhas colectivas desequilibrámo-nos e permitimos ao adversário dois contra-ataques em situação de superioridade numérica, que serviram para o Barrô passar para a frente do placard (2-1). Soubemos, porém, responder e ainda antes do intervalo viríamos a obter o tento do empate. O 2-2 não sofreria alteração até ao intervalo e era espelho do equilíbrio patenteado em campo.
A 2ª parte não alterou as características do jogo: mais posse de bola para a equipa da casa e muito poder ofensivo dos visitantes. Em boa jogada colectiva, o Barrô chegou ao seu 3º golo, passando o resultado para 3-2 a seu favor. Mantivemos a calma e volvidos poucos minutos, voltámos a igualar a contenda, 3-3, ainda a 2ª parte ia a meio.
O aproximar do fim do jogo e a ânsia de vencer de parte a parte, transportou o jogo para um ritmo frenético, tenso e com muitas situações de finalização nas duas balizas, tendo as melhores oportunidades pertencido à nossa equipa. Porém, a cerca de 2 minutos do termo da partida, viríamos a sofrer o 4º e derradeiro golo do jogo, através da cobrança de um livre directo em que defensivamente poderíamos ter feito melhor.
Com pouco tempo para jogar, tudo fizemos para, pelo menos, chegar ao empate, mas duas excelentes intervenções do GR contrário acabaram por ditar a vitória do Barrô.
Num jogo de incerteza no marcador como este, qualquer uma das equipas poderia ter ganho. Ambas as equipas procuraram os 3 pontos, proporcionaram um jogo emocionante, muito competitivo, acabando por ser mais feliz a equipa que soube aproveitar com eficácia as oportunidades que teve. Ao GDG, mesmo não atingindo a totalidade dos objectivos a que nos propusemos nesta jornada (aliar uma boa exibição a um bom resultado), há que realçar a coragem e a atitude competitiva de todo o grupo neste jogo.
Jogámos com:
Parracho (GR); Tiago Dias, Ismael (2), Rafael e Fábio – 5 inicial.
Jogaram ainda: Xico (1) e Renato.
Não utilizados: Tiagão, Gonçalo, Paulo e Jacinto.
O próximo jogo será disputado no nosso Pavilhão a 22/11, às 11h, frente à formação vizinha do Beira-Mar.
Juvenis: Angeja 1 x GDG 2
Há 12 anos
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