Depois de 3 jogos sem vencer, era nossa pretensão terminar a primeira volta deste campeonato com uma vitória. No entanto, o imenso frio que se fazia sentir no pavilhão, aliados ao piso extremamente escorregadio e à nossa inoperância durante os primeiros 20 minutos, ditaram um empate comprometedor para a nossa equipa.
De facto a nossa primeira parte foi para esquecer. Demasiado lentos e previsíveis, concedemos muitos espaços ao adversário que compensava as suas limitações técnicas com muita entrega e atitude. Foi assim que, na sequência de um pontapé de canto, a equipa da casa chegou à vantagem: remate para o interior da área e um jogador do Belazaima a empurrar para a baliza, antecipando-se aos nossos defesas.
A perder, melhorámos a nossa atitude e com mais agressividade fomos criando oportunidades de golo apenas não concretizadas devido à nossa falta de clarividência no momento da finalização, que fazia com que os nossos remates fossem travados ora pelo Guarda-Redes, ora pelos ferros da baliza do Belazaima.
Ao intervalo a desvantagem no marcador aceitava-se visto só termos entrado no jogo depois do golo sofrido.
Entrámos na 2ª parte com outra atitude e fruto da nossa maior pressão, o jogo ganhou sentido único. Contudo, a ânsia de chegarmos ao golo tolheu a nossa tranquilidade na hora de finalizar, e, uma vez mais, algumas boas intervenções do guarda-redes e os postes da baliza adversária impediram a reviravolta no marcador.
A escassos minutos do término da partida, surgiria, finalmente, o golo do empate, altura em que jogávamos o tudo por tudo. Não haveria, no entanto, tempo para mais, e o 1-1 seria, efectivamente, o resultado final.
Apesar de termos efectuado uma exibição muito aquém do esperado (demos, praticamente, uma parte de avanço ao adversário) este empate acaba por ser um rude golpe para a nossa equipa que, face às oportunidades desperdiçadas, poderia ter saído deste jogo com uma vitória.
Jogámos com:
Parracho (GR); Tiago Dias (1), Rafael, Renato e Xico – 5 inicial
Jogaram ainda: Tiagão (GR), Tiago Ferreira, Tiago Fernandes, Jacinto e Gonçalo.
Não utilizado: Paulo.
Aqueles que habitualmente consultam este nosso blog informativo, constatam que não existem qualquer tipo de comentários, em nenhuma das crónicas, ao trabalho das equipas de arbitragem. Tal se deve ao facto de crermos que os árbitros, tal como técnicos e jogadores, estão sujeitos ao erro e estes não devem servir de desculpas para resultados menos bons.
Não devemos, contudo, confundir erros de julgamento (e neste jogo não foram poucos, tendo até uma grande penalidade, clamorosa, por assinalar) com o absoluto desastre que presenciámos neste jogo: um chorrilho de erros técnicos grosseiros e total alheamento do jogo (chegaram a perder os cartões dos jogadores!!!).
Interromper um jogo em andamento (e uma jogada de ataque) para ordenar a um jogador que puxe as meias para cima é MAU;
Terminar o jogo quando a equipa de posse de bola está, no meio campo adversário, numa situação de 3 atacantes contra 1 defesa é PÉSSIMO;
Conceder 2 descontos de tempo a uma das equipas numa só parte é INQUALIFICÁVEL.
Numa altura em que o futsal começa a ganhar dimensão e seguidores, devemos reflectir sobre o rumo que pretendemos dar à modalidade, sobretudo no que diz respeito aos escalões de formação.
Falta de personalidade, abuso de poder, arrogância e desconhecimento das regras por parte de quem apita, normalmente resultam numa mistura explosiva que apenas serve para gerar um clima de revolta e suspeição. E mais importante: onde estão as entidades reguladoras que deveriam fiscalizar e avaliar os responsáveis impedindo os mesmos de repetir a gracinha noutro pavilhão, já na próxima jornada?
Juvenis: Angeja 1 x GDG 2
Há 12 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário