O adversário desta jornada era a formação do S. Jacinto, que já conhecíamos da 1ª fase, onde em dois encontros o saldo foi-nos francamente favorável, mercê de duas vitórias por 5 bolas a 1. Apesar destes resultados confortáveis, estávamos cientes das dificuldades que iríamos encontrar perante um adversário muito aguerrido, que defendendo na zona dos 10m, procurando sempre tapar os caminhos da sua baliza.
Tal como seria expectável, assumimos o controlo das operações desde o primeiro minuto e, nesta fase inicial do jogo, acabámos por desperdiçar algumas oportunidades flagrantes, com os nossos jogadores a não serem capazes de finalizar com sucesso já dentro da área adversária e com tempo e espaço para fazerem melhor.
O passar dos minutos não trouxe, no entanto, a eficácia que desejávamos. Pelo contrário, começámos a ficar ansiosos, com muita pressa em chegar ao golo, praticando um futsal estranhamente desconchavado. Este nosso desnorte serviu como tónico para a equipa visitante, que foi ganhando confiança e crença num resultado positivo. Numa transição rápida e de combinação simples, surge o 0-1 com os nossos jogadores a verem jogar, numa apatia pouco habitual. O golo sofrido não nos fez despertar e o seu efeito foi ainda mais nefasto, com a nossa equipa a adoptar uma postura quase suicida, de tudo por tudo, com pouca circulação de bola e muito jogo directo sem interligação entre os sectores.
Perto do descanso, chegou o 0-2, com a formação do S. Jacinto a aproveitar uma má decisão da arbitragem: num livre central a nosso favor, Rafael remata contra a barreira, saindo a bola pela linha lateral. Na sequência e devido a contínuo protesto, o árbitro dá ordem de expulsão ao treinador visitante. Aproveitando a desorientação da dupla de arbitragem, os jogadores do S. Jacinto repõem rapidamente a bola em jogo, apanhando em contra pé os nossos jogadores que estavam em posição ofensiva à espera do reatamento de jogo com lançamento a nosso favor. Dois jogadores criam uma situação de superioridade contra o nosso fixo (o único homem mais recuado) e acabam por obter um golo fácil.
Ao intervalo a desvantagem tinha muito de demérito nosso. Foi por isso pedido aos jogadores que ignorassem o resultado, que se concentrassem sobretudo em praticar um bom futsal e que, se o fizessem, teríamos todas as condições para dar a volta ao jogo.
A melhoria no nosso jogo foi, de facto, notória e com melhor circulação de bola fomos construindo boas oportunidades para reentrarmos na discussão pela vitória. Contudo, os postes, o GR adversário e alguma falta de tranquilidade na hora do remate, fizeram a diferença e o resultado não mais sofreu alterações.
Mérito para a equipa de S. Jacinto pela forma como se bateu e como conseguiu ser eficaz tanto ofensivamente como na defesa da vantagem. Quanto a nós, realizámos um dos jogos menos conseguidos, nomeadamente durante a 1ª parte, contrastando com a excelente exibição que havíamos realizado na passada semana, frente à formação do Lordelo.
Em suma vitória justa da equipa visitante e um dia “não” para a nossa equipa.
Arbitragem atribulada não tanto pelo erro acima mencionado no 2º golo, mas sobretudo por embarcar no “queimar tempo” da equipa forasteira, permitindo sem advertência ou punição que os jogadores retardassem, deliberadamente, todas as acções de reposição de bola, principalmente na 2ª parte.
Jogámos com:
Parracho (GR); Tiago Dias, Rafael, Tiago Ferreira e Xico – 5 inicial
Jogaram ainda: Jacinto, Joel, Gonçalo, Paulo, Tiago Fernandes e Fábio.
O próximo jogo será frente aos Atómicos, a 28/02, às 16:30, na condição de visitante.
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